A criação como arte.
O traço como ofício.
A técnica como ferramenta.
A ética como norte.
A excelência como meta.
A Arquitetura como realização!
(Elaudia)
Revista PROJETAR – Projeto e Percepção do Ambiente
“ .... a discussão sobre questões de natureza subjetiva e imaterial se apresenta como fundamental se se pretende que a produção arquitetônica alcance uma integral satisfação dos usuários das edificações atualmente produzidas. Entre essas questões está a poética arquitetônica, que se apresenta como fundamental para o espírito humano e que deveria, juntamente com as demais condicionantes arquitetônicas (funcionalidade, tecnologia estrutural construtiva, tecnologia ambiental, legislação, custos de construção e custos de manutenção etc.) condicionar a elaboração de novos projetos ...”
“... percebe-se que a poesia utiliza o simbolismo, ou seja, a identificação e/ou transposição de sentimentos para objetos para, através da imaginação, carregar de valor emocional as relações que se dão entre os indivíduos e o mundo no qual se encontra inserido, criando uma imagem poética. Portanto, na relação do homem com os espaços que utiliza para morar, trabalhar, se divertir e sonhar, a carga simbólica estará sempre presente. Tanto no sentido das coisas que lhe dão prazer como das que lhe causam desprazer. São comuns observações do tipo “não sei o que tem esse lugar que me perturba tanto”. Ou ainda, “gosto muito desse canto da sala”....”
“... No entanto, mais que abrigo físico e psicológico, a arquitetura precisa ser o abrigo dos sonhos; o espaço onde o devaneio encontra lugar para existir, onde a imagem poética pode se fazer plena. Onde a estrutura física do edifício e a da cidade possam conversar, ser cúmplices de seus habitantes, intermediados pelo fato poético. Só aí a obra deixará de ser construção para atingir o estágio de arquitetura. A matéria inerte canta e se insinua aos usuários dos espaços arquitetônicos, ora sensuais, ora feéricos, às vezes místicos, às vezes monumentais...”
“ ... é de fundamental importância encarar o fenômeno arquitetônico dentro de sua multidimensional totalidade, da qual a arte e a poesia são importantes elementos...”
“ Passamos muito tempo projetando a ponte,
mas não gastamos tempo suficiente pensando
nas pessoas que o a cruzam. “
produções de mmmm ...
Emílio AlarconAlberto AlarconCiro MarquezEva SalmeronAcredito que a casa precisa, de fato, abrigar... ser o refúgio não só do corpo, como da alma. Precisa acolher, ter a identidade das pessoas que nela habitam e que com ela interagem. Precisa ter cantos que encantam, que acolham, que congreguem... precisa se integrar à paisagem e a cultura do local que a recebe.
Mais que riscos e traços mirabolantes, o arquiteto de casas precisa fazer o exercício de aquietar a alma criativa, abrir mão de suas pré-concepções e seus pré-conceitos, enquanto escuta atentamente o discurso particular e apaixonado de seu cliente.
Costumo brincar que não sou adepta a nenhum “estilo arquitetônico” específico. Apenas busco inspiração nas entrelinhas das palavras que descrevem a “casa dos sonhos”, nos detalhes que acende o brilho dos olhos, no jeito de como a família se apropria dos espaços
Percebo que muitas vezes os ‘modismos” e as “tendências” padronizam os espaços, inibem os desejos mais singulares, guardando nos porões aquela peça-relíquia de família, aquele quadro que te faz viajar no tempo, aquela colcha de retalhos que sua avó te presenteou, aquela poltrona velha que te abraça no sono... E assim a casa vai deixando de ser o cenário de algumas importantes histórias de vida.
Mas talvez, na contramão da maré, insisto no desafio de projetar casas. E cada projeto, sou grata pelas oportunidades e pelos conhecimentos adquiridos. A cada obra que vira lar, a satisfação estampada nos sorrisos dos moradores me impulsiona a continuar...
E como alquimista, sigo capturando sonhos, os transmutando em projetos, que se concretizam em obras, que ganham vida e tornam-se lares nas mãos daqueles que ousaram a sonhar.
E isso pra mim é ser arquiteta!
(Paulete)
A arquitetura efêmera e cenografia como áreas de atuação do arquiteto
A arquitetura EFÊMERA (temporária) e a CENOGRAFIA (cena, ambientação), são áreas que se cruzam e se desenvolvem em diferentes proporções, trabalhando a transformação do espaço de diferentes formas. Atualmente, são áreas que estão sendo mais exploradas e trabalhadas, então mais conhecidas, conceituadas e discutidas por uma ampla variedade de profissionais.
A arquitetura efêmera sempre existiu em todo o mundo, sendo feita de diferentes maneiras. Inicia com nômades que construíam tendas de variados materiais como moradias. Com o decorrer do tempo, houve uma grande evolução da sociedade, com a disponibilização de novos recursos que possibilitam a criação de estruturas de pequena, média e grande escala desenvolvida para eventos, feiras, circos, apresentações entres outros, mas que hoje assume também outras proporções e funções. Apesar dessa arquitetura efêmera ser antiga, é uma área que está ganhando notoriedade e atualmente o arquiteto se torna um importante profissional para esse segmento devido a sua própria formação, sendo pelo planejamento e organização que resultam tanto na funcionalidade espacial quanto estética, em conjunto com profissionais de design e comunicação, gerando a capacidade de agregação de valores de produto e mercado, interação do espaço e público alvo, temáticas, consolidação de marcas, tendências, em áreas como stands e eventos para lançamentos de novos produtos, ações promocionais de empresas, campanhas publicitárias, convenções, feiras, instalações artísticas e etc.
A cenografia, inicialmente também efêmera, ficou mais conhecida como teatral, tanto para o arquiteto quanto para outros profissionais, onde explora a criação de cenários para espetáculos. Com o passar do tempo a cenografia assume também o caráter definitivo e imperativo quando é então incorporada como instrumento emocional e estético na arquitetura de ambientes e espaços, criando cenas incríveis e tornando os espaços mais humanos, abrangendo muito mais conceitos, utilizando a dramatização dos espaços pelas formas e poética emocional, abusando de efeitos e tecnologias através da iluminação, da música, da paisagem e do paisagismo inserido, e de todos os elementos sensoriais na composição e conformação do espaço, onde apresenta-se com a criação de “cenas” de ambientações arquitetônica em diferentes e variadas situações, seja desde vitrines de lojas a fachadas e moradias, desenvolvendo-se pela ocupação, pelo íntimo dos cômodos e de temas específicos, chegando a conformação de grandes eventos e estruturas, a grandes pavilhões além de stands, e indo ainda muito mais, como na composição urbana das cidades com a formação de espaços proporcionados por conjuntos de praças, parques e largos urbanos, e até em pontes e viadutos e na própria estética visual urbana.
No pós moderno com a inserção da arte e da moda na arquitetura e cenografia, pelas próprias origens do design, da confluência natural de processos e das áreas de atuação e mercado, formam atualmente um conjunto fascinante e muito rico de trabalho, onde cada um tem um espaço específico e ao mesmo tempo conjunto, todos essenciais no seu próprio mercado e na produção de um grande evento ou projeto, onde fica cada vez mais perceptível que, o que define a ocupação de qualquer espaço não é sua função ou uso formal e sim sua atratividade, sua composição e ambientação, sua cena.
(Mariane)
DRAMATIZAÇÃO, CENA, FOTOGRAFIA
Compilações;
A luz determina nossa percepção da arquitetura, permite-nos apreciar as diversas qualidades do espaço: a forma, a textura, a cor, entre outras. É talvez o elemento com maior influência na atmosfera do espaço. A correta utilização da iluminação intensifica o impacto emocional e poético do projeto.
(google)A luz, além da materialização da realidade aos olhos para a mente, traz também uma orquestração de estímulos, simbolismos e sugestionismos, todos relacionados entre si.
Além das aplicações obvias em um projeto (luminosidade, biologia, funcional, ambiental, ecológica, econômica), aqui queremos realçar sua aplicação na estética formal, direcionada ou tratada, objetivando agregar valor subjetivo e emocional a cena do projeto, onde as possibilidades da sua utilização são infinitas.
A iluminação cênica – natural ou artificial, no entanto, não se trata apenas em tornar visível, mas em construir uma visibilidade determinada, orientada. Não apenas de ver, mas de como ver, frequentemente abusando do dramatismo e da poética dos efeitos visuais, associados a intuição, imaginação, emoção, etc, criando ambientação aos espaços com cenas fascinantes, hora marcantes, hora relaxantes, atraentes, harmônicas e muito belas, entre outras. Torna se um poderoso artifício ao arquiteto e designer, que em conjunto com outras artes, é capaz de alcançar os resultados de satisfação e superação ao projeto.
(Ronny)
“Quando, finalmente um arquiteto descobre que a LUZ é o tema central da Arquitetura, então, começa a ser um verdadeiro arquiteto.” (…) “Light is much more”
(Alberto Campo Baeza - A ideia construída, Caleidoscópio, Lisboa, Portugal, 2008, p.1)
A luz como modeladora do espaço na Arquitetura
A luz natural sempre desempenhou um papel central na história da Arquitetura. A luz do sol segue o ciclo do dia e caracteriza-se por uma constante variação. Varia com o dia, estado do tempo, bem como com as estações do ano.
Já na Arquitetura da época do Romantismo, do Gótico e do Barroco, os edifícios eram desenhados com a perspectiva de serem capazes de controlar e manipular a qualidade da luz natural, para, assim, realçar as formas do espaço interior e alcançar o ambiente desejado.
O tipo de abertura, o tamanho, a localização e orientação das janelas e cúpulas, tal como a geometria e a dimensão dos interiores, são características que marcam estas épocas. O material através do qual a luz passa, a textura e a coloração das superfícies com a qual entra em contato, são também pontos importantes a considerar.
A luz determina a nossa percepção da arquitetura, permite-nos apreciar as diversas qualidades do espaço: a forma, a textura, a cor, entre outras. É talvez o elemento com maior influência na atmosfera do espaço.
A correta utilização da iluminação intensifica o impacto emocional e poético do projeto. Assim, pode referir-se que a luz não é algo vago e irrelevante, pois encontra-se sempre presente na Arquitetura, podendo considerar-se que é o recurso mais rico e luxuoso utilizado pelos arquitetos.
(Leandra Luciana Lopes Costa – Arquiteta – Dissertação MestradoUNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Engenharia – 2013)A Iluminação Cênica como Elemento Modificador
A luz tem a capacidade de mudar a aparência das coisas. Uma paisagem vista num dia ensolarado pode parecer brilhante, cheia de contrastes fortes e tonalidades diferentes, no entanto esta mesma paisagem vista em um dia nublado apresenta características completamente diferentes. O mesmo acontece com a iluminação artificial em ambientes internos, onde lâmpadas utilizadas apresentam índice de reprodução de cor e temperaturas diferentes, assim como a posição de luminárias e quantidade de luz aplicada no palco, podendo torná-lo quente, frio, aconchegante ou impessoal.
Além de modificar a aparência física dos objetos e dos ambientes que ilumina, a luz tem também o poder de agir sobre as pessoas, alterando seu estado de espírito, seu humor, através das impressões psicológicas que causa.
A luz é um elemento capaz de realçar as formas arquitetônicas, valorizando obras e otimizando as funções. No espaço cênico, é capaz de modificar um objeto estático e nele criar infinitos efeitos e diferentes atmosferas e, de gerar emoções nos espectadores.
(Bárbara Suassuna Bent Valeixo Mont Serrat – Dissertação MestradoFaculdade de Arquitetura e Urbanismo – UFRJ)PROJETANDO PARA OS PETS
Meu primeiro projeto em um grande escritório de arquitetura foi de um "galinheiro" ... rsrsrsrs ... Era de um cliente importante e fazia parte de uma das diversas instalações do seu sítio. A 30 anos atrás a nossa referência era a experiência rural, de quase todo mineiro, e a nossa bíblia o "neufert".
De lá pra cá já me confrontei com projetos completos e complexos para fazendas, hotéis para cavalos, "haras" e spas animais, e também estrebarias, coxias, instalações para gado de leite, clinicas para animais, pet shop's, canis, etc, e então atualmente assistimos e vivemos a febre do mundo pet - animais de estimação..
Mais que simples modismos, é importante observar que esse nicho de mercado, não se restringe a adaptações de design de móveis ou da arquitetura funcional, existindo toda aplicação da técnica e busca do conhecimento científico dos animais e da pesquisa e orientação com apoio de técnicos especializados, sejam eles veterinários, zootecnistas e outros conforme a necessidade. Não ha mais espaço para amadorismos neste mercado que exige cada vez mais especialidade no assunto e nas soluções que atendam as necessidade dos animais, observando suas características e principalmente sua psicologia, isso mesmo, considerar o perfil específico e comportamental do animal que irá ocupar o ambiente, estabelecendo as corretas relações com as pessoas e seus donos, no seu conforto, na saúde, e pasmem, na estética. Tem ótimos projetos de design, mas, de novo, mais que fazer impacto visual ao ser humano, devem atender primeiro ao animal, podendo obviamente ter estilo e personalidade.
Saia do comum e projete para os pet's e animais !!!
ESPECIAL - PANDEMIA
O que vai acontecer com todos os eventos adiados?
Uma das grandes propostas para esse momento é explorar um lugar que ainda é bem desconhecido por boa parte dos eventos: o ambiente virtual. Os eventos online e híbridos tem ganhado cada vez mais espaço no mercado, mas ainda de uma maneira tímida e comendo pelas beiradas.
O mundo tem vivido uma intensa revolução digital que acaba direcionando o caminho dos eventos. Esse caminhar mostra como as propostas de eventos offline e online estão totalmente alinhados. Investir em eventos assim é um passo importante para o nosso setor, além ter como objetivo alcançar cada vez mais pessoas!
"Hora de se reinventar"
SAÚDE E PROJETO
Impacto da saúde física e mental no resultado de projetos criativos
Mantendo o bom humor e a saúde MentalA saúde física e mental afeta diretamente a capacidade produtiva do homem, entre outros aspectos, na sua percepção e raciocínio, no seu humor e na sua disposição, então na sua criatividade, refletindo diretamente no resultado de seus projetos, onde fica perceptível na materialização e concepção criada, seja aqui falando na arquitetura emocional, na arquitetura para pessoas e na funcionalidade, com impactos até no dimensionamento espacial : o estado psíquico no momento criacional reflete subjetivamente no projeto, seja nos espaços criados, na luz, nas cores e ambientações, na dramatização ou neutralidade, e nas próprias formas e soluções, além de diversos outros aspectos.
O seu trabalho é resultado direto do seu estado de espírito (físico e mental). Crie e mantenha um ambiente positivo na sua vida. Procure manter uma boa saúde física e mental para poder desenvolver um ambiente propício para um trabalho criativo e de bons resultados.
Cuide do seu bem estar ...
Mantenha-se bem e faça bons projetos !!!
SUGESTÕES E MEDIDAS
O conceituado escritório de arquitetura e construção - athiê I wohnrath, compartilha um guia de planejamento com práticas e medidas pós-isolamento para o retorno do trabalho de escritórios. Vale conferir ...
GUIAW para retorno aos escritórios no pós-isolamento
athiê I wohnrathREPENSANDO OS PROJETOS E SOLUÇÕES
Quando convocada a contribuir com a capacidade inventiva para a preservação da humanidade, a Arquitetura precisa buscar respostas mais eficazes e eficientes. Pode ser que alguns viézes deste imenso arcabouço de conhecimento das ciências multidisciplinares - arquitetura e urbanismo sejam pouco abordadas no cotidiano imediatista acadêmico, fato que motiva a divulgação deste vídeo (abaixo) onde estes profissionais precisam repensar projetos e soluções para as novas formas de relacionamento e de uso dos espaços ... "um chamado" aos designers e arquitetos a colaborar e construir estas novas formas de viver e conviver.
(Elaudia)
El Confidencial - Vídeo Y Motion G. - Ernesto Torrico Saiz
Videojournalist / Storyteller / El ConfidencialColaborador Newsweek / NatGeoUnivesidad Nacional de Educacion a Distance - UNED - Madrid - España